Impacto do Saneamento Básico no córrego do Incra foi discutido em Mundo Novo

Impacto do Saneamento Básico no córrego do Incra foi discutido em Mundo Novo

3 de março de 2023 0 Por lideranca
Na noite da última terça-feira (28), na Câmara Municipal de Mundo Novo, aconteceu uma audiência pública sobre o projeto de Enquadramento da Microbacia Hidrográfica do Córrego da Ponte.
A Microbacia integra Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Iguatemi, pertencente à Região Hidrográfica do Rio Paraná, segundo a divisão hidrográfica do Estado de Mato Grosso do Sul adotada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
Este estudo visa melhoria na qualidade do curso hídrico da Microbacia, situada em Mundo Novo (Rio do Incra) que conecta ao Rio Paraná. O encontro fez parte da terceira etapa de apresentação e validação do projeto diante da sociedade. Essas etapas são divididas em: 1) o rio que temos, 2) o rio que queremos e 3) o rio que podemos ter.
Anteriormente é realizado um diagnóstico situacional, tal como do uso e ocupação do solo e do uso de recursos hídricos.
Segundo o analista ambiental Vagner de Souza, da Deméter Engenharia (empresa contratada para realizar o estudo), atualmente o córrego encontra-se na classe 3. Com a implementação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) – obra iniciada em 2020 – deve evoluir para classe 2 ou 1.
“O enquadramento tem uma relação significativa quando vai ocorrer uma liberação de uso da água, olha-se a qualidade se a qualidade é compatível com aquele uso, ou seja, para captação, dessedentação animal, abastecimento ou mesmo um lançamento”, apontou o analista.
O gerente da UEMS de Mundo Novo, Leandro Marra, presente no encontro, citou que a partir do instante que a ETE começar a operar, esses efluentes sanitários serão tratados. O seu destino final deve ter um impacto mínimo no rio. Ele também informou que o governo do estado deve abrir um comitê da bacia hidrográfica do córrego da ponte.
Ou seja, a empresa responsável pela ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) deve realizar ações para melhor a qualidade do rio ou, minimamente, manter o nível atual. Se a qualidade do rio piorar, a empresa receberá as cobranças devidas.
O projeto conta o apoio do Governo de Mundo Novo, UEMS, Câmara Municipal e Conselho de Desenvolvimento Econômico de Mundo Novo.
Texto e fotos: Carina Yano/Semcos