Morre idosa esfaqueada, espancada e socorrida de casa em chamas

Segundo a família, idosa teve traqueia perfurada e 5 costelas quebradas; ela não resistiu e morreu no hospital

Morreu no hospital de Aquidauana, cidade distante cerca de 141 quilômetros de Campo Grande, Juvência Pacheco da Silva, de 79 anos, brutalmente agredida durante um assalto no sábado (20). Os dois suspeitos de cometer o crime são os vizinhos da vítima: Willian Franco dos Reis, 20 anos, e a esposa, Eliane Martins de Souza, 44, que estão presos.

A família conversou com a reportagem nesta segunda-feira (22) e disse que a equipe médica aguardava que o quadro de saúde estabilizasse, mas a idosa teve a traqueia perfurada, cinco costelas quebradas, tinha sangue no pulmão, além de outras fraturas. Na manhã desta terça-feira (23), ela não resistiu aos graves ferimentos e morreu.

Indignada, a família afirma que a situação poderia ter sido evitada, tendo em vista que as autoridades, municipais e policiais, já haviam sido alertadas sobre a recorrência de crimes cometidos pelo casal.

Willian e Eliane foram presos logo depois do crime. O homem contou saber que a idosa iria em um evento da igreja e decidiu invadir a casa para furtar. Então, ele e Eliane desligaram o registro de energia e entraram pelo telhado. Contudo, na hora de sair pela porta dos fundos, foram surpreendidos por Juvência.

Casa da vítima em chamas, que ficou destruída
A idosa começou a gritar, momento em que Willian pegou uma faca e passou a golpear a vítima várias vezes no pescoço, com a intenção de matá-la. Quando a vítima caiu, ele pegou uma máquina pequena de lavar roupas, um botijão de gás e uma sacola com mantimentos.

Willian não informou aos policiais como colocou fogo no imóvel e também não cita a participação da esposa Eliane no crime. Contrário do que foi apurado pela polícia, que coloca a mulher também na cena. Na sequência, Willian dispensou a máquina de lavar e a faca no quintal que fica em frente ao imóvel da vítima e fugiu.

A idosa foi resgatada do banheiro da casa em chamas, único cômodo que ainda não havia sido consumido pelo fogo. Os bombeiros usaram 4 mil litros de água no combate às chamas.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS