Surto de doenças respiratórias lota saúde, mas só 14% tomaram vacina da influenza em Campo Grande
24 de abril de 2024Surto de doenças respiratórias lota saúde, mas só 14% tomaram vacina da influenza em Campo Grande
Com maioria dos casos moderados, Sesau afirma que vacina contra a influenza pode amenizar situação
Quem tem criança em casa já sabe que é só o outono chegar e a temperatura cair um pouco que as doenças respiratórias chegam. Como consequência, desde a semana passada as unidades de saúde públicas e hospitais particulares de Campo Grande estão lotadas, mas a situação poderia ser amenizada com a vacinação contra a influenza.
De acordo com a Sesau (Secretaria de Saúde) de Campo Grande, este ano foram imunizadas 54,5 mil pessoas do público prioritário. Porém, o número representa apenas 14% das 300 mil pessoas que devem ser vacinadas até 31 de maio, quando termina a campanha.
Diferente do ano passado, quando houve uma explosão de casos graves, com internação, devido a síndromes respiratórias, este ano a maior alta é de casos moderados. Até o momento, não há espera por leitos de UTI pediátricos, mas a Sesau negocia a abertura de novos leitos infantis na Santa Casa.
Ainda conforme sistema de monitoramento da Sesau, entre março e abril foram registrados 164 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças com menos de 1 ano e outros 123 casos em crianças até 4 anos. Na prática, crianças até 4 anos representam 41,7% dos casos de SRAG registrados este ano, na rede pública de Campo Grande.
Quem pode se vacinar contra influenza
A vacina influenza aplicada na rede pública é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação – A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria) – protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil.